eu aqui estou toma - me noite
sem sombra de amargura consciente
do que dou nimba - te de mim e do
luar disperso em ti serei mais teu
e deixa - me derramado no olhar de
quem já me esqueceu
deixo meu corpo a dor da ausência
fica mais pequena
quando vejo o meu destino ordena
que por me experimentar de vòs me
aparte
que a mesma culpa fica grave pena
o duro desfavor que me condena
quando pela memória te reparte endurecer
os sentidos de tal arte que a dor da ausência
fica mais pequena
mas como pode ser que a mudança daquilo
que mais quero este tão fora de me não apartar
tambèm da vida ?
eu refrearei tão áspera esquivança porque
mais sentirei partir senhora sem sentir muita
pena da partida
Sem comentários:
Enviar um comentário