quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

sò calor humildade e ar


  foi assim que a minha cabeça se abriu

e  o meu corpo aprendeu a  flutuar


sò quero o teu bem minha querida

amiga invisível mas atenta


as minhas mãos são iguais

as minhas pernas são apenas

árvores


os pès raìzes   

os poemas de amor já foram escritos

ditos e escondidos excepto um

o da proporção amar e ser amado


na lâmina do mundo inteiro

mulher homem criança

animal etc ... pelo que lhe

desejo a mesma febre

que sinto


este rosto não tem mascara

sò calor e humildade


o texto não quer unidade

sò calor e humildade


ar de uma fala para um fôlego 

já è diferente

tudo o que eu parir posso matar

estou a espera de um livro


não confundo plenitude com

literatura e falar de arte para o

 umbigo não faz muito o meu 

gènero


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