já não escrevo bordo o papel
cavalinho è pano
sò na renda viva dos teus
dedos
as palavras fogem
alinham o carinho
um o piano
por isso os teus beijos
nas minhas pálpebras
para engomar silêncio
para fumegar armas
cortar caminho
desatar os medos
abrir - me os olhos
e rasgar o linho
Sem comentários:
Enviar um comentário