as vezes trocamos de lágrimas risinhos
o teu corpo está húmido o meu seco
livres e dados largamo - nos saciados
as mãos coladas ao rosto
no amor não se diz isso sò se faz ao amor
uma molha a alegria iluminada que vem de
dentro a galope à solta e se a lìngua do cavalo
a crina do anjo nos sacode alada a vida ao outro
lado
outras vezes a luz interior pega fogo
a voz do estado de fùria pele medo
e lençol
trocamos de amor com razão verdejante
enquanto o mundo não muda nada là fora
mas a terra a simplicidade e a ternura nova
nos lambem com virulência a realidade
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