agora deslizo como tudo è suavemente
desesperante e sem remédio
là em baixo pescadores anónimos
de noites sem fim
esperam talvez por um tempo
impossível em que os peixes
todos do mundo
cobertos de lodo e ânsia
como os poetas
saltarão dos seus aquários
enfim livres da sua prisão
enfim livres e aniquilados
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