Eis
a estrada o rio
a noite a aurora
O vórtice negro
a carola segue a
madrugada
Caminho
hà dois milhões
de anos
sou eu próprio
o mar
e o navio
atravesso lado a lado
montanhas planícies
incansável viajo
na fome no lume
que me devora
sobre os ombros
sangrentos
abrem - se meus dois
rostos na minha cabeça
o alado rosto emerge
simétrico do outro feroz
sua contradição inimigos
e irmãos devorando - se
renascendo anjos e demónios
Caminho a milhões de anos
oh glória
oh destino
busco a alvorada as faldas
da manhã
viajo
na fome que me devora
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