onde adormeço cansado
das viagens que te fiz ,
translúcido cristal
onde amanheço
subitamente jovem ,
nu , feliz ,
na brisa que nos vem
desse país onde habitamos
logo no começo - em ti , líquida estrada ,
nave , berço memorável da última raiz
vulcânica do homem , ò cidade onde
a mesma substância a si se baste num
cântico de espuma e claridade
em ti renasce o rio que sulcaste
desde o fim ao inicio , noutra
idade quando eras sol e fruto ,
céu e haste .
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