DE TEMPOS EM TEMPOS ,
O MUNDO TORNA - SE
NOUTRO ,
RENOVA - SE SUCEDEM GERAÇÕES ,
VÃO CADA VEZ MAIS AO FUNDO , SOTERRADOS A
ALICERCES , PISO , COVA ,
sob os passos que tu pisas ,
apartado a reboque ao desconecto
os valores e poderes , cristalizados ,
em rocha permanente .
OBELISCOS IMUTÁVEIS ,
MARCAM SECTORES
das antigas almas que encarnamos ,
denegadas , vagam soltas na mente .
O NOVO MUNDO vê - nos como fósseis .
Nas luas que ficaram perdidas , nas auroras
a muito amanhecidas que num despontar
a mais , EIS ; SOLTAREM ROTEIRO DAS
VIDAS , DESPRENDERAM SEQUER
DESPIDAS .
LONGE AS VEZES NOUTRO MUNDO
ANDO A VAGAR ENTRE DINOSSAUROS ...
ENTRE CASULOS OCOS DE BORBOLETAS ,
EXPLORANDO , NÃO ONDE , MAS
QUANDO .
ARQUEOLOGIA de vestígios e muros ,
escavo areias num girar de ampulhetas .
A ALMA CONFINADA NESTA TERRA ,
por fora , aqui corpo ; longe por dentro .
O RELÓGIO fará a todos os estrangeiros ,
alienígena na era ,
NESTE NOVO , novo , novo que enfrenta
de tempos em tempos dinossauros em Janeiro .
Fausto Fonseca
Poetry Flowers
FloresyPoesia
@floresepoesia63 / facebook.com
Contacto :351 915 179 813
Alfena / Porto / Portugal
Obrigaddo !
Sem comentários:
Enviar um comentário