quarta-feira, 26 de outubro de 2016

IDENTIDADE

IDENTIDADE

Eu sou o vento
que havia de vir
onde os homens
nasceram para
amar ,

eu sei que jà nada
nos poderá separar

eu beijo - te na boca
na face com todo o
nosso amor

eu sopro
e trago comigo
a chuva e os poemas ,

canto , levo sementes
redentoras , lanço - as
conscienciosamente ,
eu sou o vento semeador

as minhas sementes são
o amor e o meu gesto

è o mais belo que o mundo
viu ; da terra negra os homens
novos brotam e as novas mulheres ,
erguendo os braços , o sol os veste
de fraternidade

eu sou o vento que havia de vir ,
o vento necessário , escutai a
canção admirável dos meus
lábios de poeta

e deixai que eu passe ;
eu quero beijar - te suavemente
em flores magnificas

que se está a conceber , deixai que
 eu passe bonançosamente e semeei
em paz , quando não passarei de
 qualquer forma , serei o furacão que tudo
 subver - te , pois a sementeira terà de se fazer





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