Dorme , menino
teu sonho imaculado :
dos tempos velados .
Ò flauta quebrada
que è da tua música !
Ò arcanjo caído
tuas asas onde estão ?
Aqui , na estrada
das estrelas e raízes ,
tudo para ti passará
como passam as águas dum rio ,
um barco no rio e um rio em suas
margens
Guardar a vida
è perde - la
de mestres nos sirvam
esta flor ,
esta estrela ,
este menino
Pois que da tua inocência
nascem os versos ,
dorme ò flauta , ò pássaro ,
ò asas , ò música !
dorme teu infindável sonho ,
e suavemente sê as margens ,
o barco , o rio
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