Neste tormento inútil , neste empenho
de tornar em silêncio o que em mim canta ,
sobem - me rouco à garganta num clamor
de loucura que contenho .
Ò alma do Douro sacrossanta , irmã
da alma rùtila que eu tenho , disse
para onde eu vou , donde è que eu
venho nesta dor que me exalta e me
levanta !
Visões de mundos novos de infinitos ,
cadências de soluços e de gritos ,
fogueira a esbrasear que me
consome !
Dizes que não è esta que me arrasta ?
Nódoas de sangue que palpita e alerta ...
Dizes - me de que è que tenho eu sede e fome ?
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