paro nas encruzilhadas ,
abro os braços
E ponho ao Sol a minha
alma .
Ergo - me nos flancos
e deixo - me dar flor .
E quando as mulheres que criam
passam ao pè da minha lama ,
eu lhes peço um favor
de me deixarem beijar
os seus meninos de mama .
Passam pedintes e passam
os ladrões ,
e eu lhes ensino as canções
que ninguém me ensinou .
E as moças que passam
e ficam ouvindo meu canto ,
eu afago no ventre para que não
sejam estéreis ,
minhas mãos suavíssimas
atè ao fundo do ventre
Chama por mim
do fundo da noite
( E estremeço ) .
E levanto - me
e sigo
os caminhos que faltam ,
as gândaras em festas para
mim ,
là desde o fundo atè ao fim ,
e vaio em flor a minha lama
e o resto que è mais que lama .
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