de morte e silêncio .
entre rios mortos áspera
solidão , passeio contigo ,
minha amada .
Sob o teu rosto grave ,
teus nevados cabelos ,
seara cansada de tantas
espigas , cores e rosas ,
minha amada
Um galo canta longínquo , ou
a tua voz a seiva do chão , oculta
e milenária , a cantar ainda . minha
amada ?
Em teu jardim de angústia
( ao lado do mar )
colho no ramo quebrado
nossa ave impreterível
e dor da pàtria , meu amor .
E vendo - te raìz e flor -
a meio do teu povo
( eu mesmo cravo e sou
quem poda a vinha )
sò te digo : Bom dia
minha amada .
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