quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O TEU EU




O TEU EU
o segredo da magia inexistente
resolve o absorvente da paisagem
curva onde o pensamento fica indiferente
e a água se torna mais turva a sonoridade
aberta ao túmulo mais esquecido relembra
a morte do passado da vinda de um veio perdido
escondido no sonho mais lembrado  entre o relevo
dos teus olhos intermitentes ouço a sombra do pecado
como gestos indiferentes ao olhar meio de lado cansado
de me picar nas vertigens ao mais alto medo ao escuro
lançam - me rosas aonda virgens enquanto nado ... por ti procuro
as raízes dos teus dentes moles roem - me as varizes do céu
a tua boca coberta de foles e os meus làbios cobertos como um vèu
e o teu sopro arrasta - me no teu caminho como luzes encandeando  - me
o ventre a tua voz deixa - me sozinho apesar do teu ser ser teu para sempre




Sem comentários:

Enviar um comentário